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Quem já gosta de arte ou tem interesse em aprender sobre o assunto, uma ótima oportunidade é a exposição “Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas”, que está em cartaz na Pinacoteca, em São Paulo, até 01 de agosto/22.

A mostra é a mais abrangente já realizada sobre ela, reunindo, pela primeira vez, um conjunto significativo de mais de 60 obras, desde 1985 até 2022. A seleção dos trabalhos propõe uma narrativa da obra de Varejão, uma das artistas brasileiras mais potentes da atualidade, que evidencia a diversidade e a complexidade de sua produção.

Desde suas primeiras pinturas barrocas, a superfície da tela nunca é mero suporte; ao contrário, é um elemento essencial da mensagem da pintura. O corte, a rachadura, o talho e a fissura são elementos recorrentes nos trabalhos da artista desde 1992.  Varejão não tem medo da ruptura e da experimentação.

A exposição evidencia essas características e o corpo de obras ocupa 7 salas da Pinacoteca assim como o Octógono. A curadoria inclui desde as primeiras produções, da década de 80, quando Adriana ainda estudava na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, como as pinturas A praia, O fundo do mar e O Universo, todas de 1985, e chega até as recentes pinturas tridimensionais de grande escala da série Ruínas de charque.

Para o Octógono, espaço central da Pinacoteca, serão apresentados 5 trabalhos dessa série. Dois inéditos que foram produzidos especialmente para esta exibição: Moedor (2021) e Ruina 22 (2022). Um terceiro destaque deste conjunto é Ruína Brasilis (2021), generosamente doado pela artista para a coleção da Pinacoteca de São Paulo e esteve em sua última exposição em Nova York no ano passado.


Importante destacar que muitas das obras desta mostra tiveram pouca ou quase nenhuma visibilidade no Brasil, ganhando rumos internacionais quase que imediatamente após a sua realização. É o caso de Azulejos (1988), primeiro trabalho em que Varejão usa como referência um painel de azulejaria portuguesa, encontrado no claustro do Convento de São Francisco, em Salvador.

A tela, que pertence a uma coleção europeia, antecede os seus famosos “azulejos” que acabaram se tornando um fio condutor para tantas outras peças, aparecendo como suporte, geometria ou objeto pictórico. Dada a importância desta matéria em sua trajetória, uma das salas da exposição está   dedicada as pinturas influenciadas pela azulejaria portuguesa, entre outras a instalação Azulejões (2000) com 27 telas de 100x100cm cada.

Imperdível!!!

“Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas” @ Pinacoteca de São Paulo
Praça da Luz 2, São Paulo, SP, 1º andar e Octógono
Até 01/08/2022
De quarta a segunda, das 10h às 18h
Ingressos no site da Pinacoteca: R$ 20 (inteira)
Gratuito para crianças até 10 anos e pessoas acima de 60 anos
Sábado, gratuito para todas as pessoas
Informações: http://pinacoteca.org.br