Contact Information

Theodore Lowe, Ap #867-859
Sit Rd, Azusa New York

We Are Available 24/ 7. Call Now.

Nesse domingo, 19, acontece mais uma Parada do Orgulho LGBTQIA+, em São Paulo, a maior delas no mundo, com expectativa de reunir mais de 4 milhões de pessoas. Muito mais do que uma festa, o evento existe para mostrar que pessoas LGBTQIA+ são normais e merecem respeito, assim como leis que os protejam, inclusão e igualdade no mercado de trabalho e na sociedade como um todo.

Em sua 26º edição, o evento volta a acontecer presencialmente e vai colorir a Avenida Paulista e adjacências, e tem como objetivo reafirmar seu compromisso de luta contra o preconceito e promover a união e a força da comunidade.

Desfilarão pela Paulista 18 trios elétricos, sendo o primeiro do grupo Mães Pela Diversidade, que reúne mães de pessoas LGBTQIA+ em apoio à comunidade. Entre os artistas confirmados estão Mariana Munhoz, Ana Dutra, Luana Hassen, Nick Cruz, Ariah, Brunelli, Quebrada Queer, Thaline Karajá, Kauan Russell, Tiago Abravanel, bloco Agrada Gregos, Gretchen, Paullete Pink, JoJo Todinho, Majur e as Pitayas, DJ Heey Cat, Mateus Carrilho, Aretuzza Love, Pocah, Luísa Sonza, Pepita, Lexa, DJ Cris Negrini, Ludmilla, Liniker, MC Rebecca, Minoqueens e Pabllo Vittar.

Em pleno 2022, ainda é preciso explicar que sexualidade não é uma questão de opção, mas sim de orientação, e cada uma delas não faz ninguém melhor ou pior do que o outro – somos todos iguais. É triste constatarmos que o Brasil, por muito anos, ocupa o primeiro lugar no vergonhoso ranking dos países que mais matam e agridem seres humanos simplesmente pelo fato de serem LGBTQIA+.

Já que estamos usando a sigla em questão, é importante saber que o mundo não se restringe aos heterossexuais e que outras formas de amar coexistem e que isso deveria acontecer de forma harmoniosa.

Como informação é o primeiro passo para combater a ignorância, então é importante procurar se informar e entender o que significa LGBTQIA+:

LÉSBICA: Mulheres, cis ou transgêneros, que se atraem afetiva e/ou sexualmente por outras mulheres, que também podem ser cis ou trans.

GAY: Homens, cis ou transgêneros, que se atraem afetiva e/ou sexualmente por outros homens, que também podem ser cis ou trans.

BISSEXUAL: Pessoas, cis ou transgêneros, que se atraem afetiva e/ou sexualmente por pessoas de ambos ou mais gêneros, que também podem ser cis ou trans.

TRANSEXUAL/TRANSGÊNERO: Travestis, transexuais e transgêneros – pessoas que não se identificam com o gênero atribuído no nascimento.

QUEER: Quem não corresponde à heteronormatividade, seja pela sua orientação sexual, identidade de gênero, atração emocional ou pela sua expressão de gênero.

INTERSEXUAL: Termo geral adotado para descrever pessoas que nasceram com uma anatomia reprodutiva e sexual e/ou um padrão de cromossomos que não se ajusta às definições típicas dos sexos feminino ou masculino.

ASSEXUAL: Pessoa que não sente atração física e/ou sexual por nenhum dos sexos ou gêneros.

PANSEXUAL: Quem sente atração sexual ou romântica independentemente da identidade de gênero.

 

Também é importante saber:

IDENTIDADE DE GÊNERO: Autoidentificação que cada pessoa tem de si mesmo e como gostaria de ser reconhecido em relação ao seu gênero. A identidade de gênero pode ou não corresponder ao sexo atribuído no nascimento.

EXPRESSÃO DE GÊNERO: Maneira pela qual expressamos nosso gênero por meio de ações e aparência.  A expressão de gênero pode ser qualquer combinação de masculino, feminino e andrógino.

ORIENTAÇÃO SEXUAL: Não é uma escolha – ela refere-se à atração física, romântica e/ou emocional de uma pessoa por outras pessoas. Não está relacionada à identidade de gênero e às características sexuais.

CISGÊNERO: Quem sente que seu gênero está alinhado com o sexo atribuído no nascimento.

HETERONORMATIVIDADE: Expressão utilizada para descrever ou identificar uma suposta norma social relacionada ao comportamento padronizado heterossexual.

 

Essas letrinhas todas não são mimimi, como alguns ainda preferem pensar – elas representam a particularidade de cada um e, querendo ou não, é preciso respeitar, até porque, no Brasil, desde 2019, lgtbfobia é crime. Se vivêssemos num mundo onde o bom senso predominasse, nem seria necessário estarmos falando sobre isso, mas muita gente ainda não entendeu essa pauta.

O assunto não se esgota nesse post e cada um de nós tem a responsabilidade de pesquisar e se aprofundar no tema, além de, claro, respeitar as particularidades de cada pessoa.

Mais amor, por favor!!!