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Num ano tão conturbado e com tantas notícias tristes, uma em especial deixa esse finalzinho de 2019 mais feliz – a vitória da sul-africana Zozibini Tunzi como Miss Universo.

 

Além de merecer, porque é uma mulher linda e inteligente, ela representa a necessidade do mundo repensar alguns padrões pré-estabelecidos e quebrar paradigmas. Ainda temos muito a evoluir, mas fatos como esse ajudam a manter acesa aquela chama de esperança que nos faz lutar por uma realidade melhor.

Em seu discurso, Zozibini emocionou ao falar para o mundo como é difícil ser mulher negra em uma sociedade machista e preconceituosa.“A sociedade foi programada durante muito tempo para não ver a beleza de maneira negra. Mas agora estamos entrando em um tempo em que finalmente as mulheres como eu podem saber que somos bonitas. Cresci em um mundo onde uma mulher que se parece comigo nunca foi considerada bonita. Esta noite uma porta foi aberta e eu não poderia estar mais agradecida por ter sido a pessoa que a atravessou. Que toda garotinha que testemunhou esse momento acredite para sempre no poder de seus sonhos e que elas possam ver seus rostos refletidos nos meus”, desabafou.

Zozibini competiu com 88 candidatas e se tornou a terceira sul-africana a levar o título, após as vitórias de Demi-Leigh Nel-Peters (2017) e Margaret Gardiner (1978). Ela também é a primeira negra a vencer o concurso desde 2011, quando Leila Lopes, de Angola, ganhou a coroa no Brasil. A título de informação, a brasileira Julia Horta esteve entre as 20 mais bonitas do prêmio, mas não foi à rodada final.

O que poderia ser apenas mais 1 concurso de beleza serviu como um grito para um mundo mais justo e diverso. Que vença sempre o amor e o respeito!